Parar o bullying de um adulto dentro de uma
família é uma prioridade, pois ele pode afetar a saúde física e mental
de toda a família. Conflitos não resolvidos podem provocar um
comportamento ameaçador e até mesmo violência. Existem três tipos
diferentes de bullying: físico, emocional e verbal. O Conselho de
Segurança do Canadá define o bullying como uma "luta pelo controle,
feita por uma pessoa inadequada e insegura, e uma exibição de poder
através da humilhação do alvo". Deter um valentão adulto requer a
cooperação da vítima. A vítima precisa desenvolver a autoestima,
enfrentar o problema sozinha e dizer não.
Sofrer bullying é sempre uma experiência desagradável. Mas, e quando ele acontece dentro da própria família? De acordo com o professor do departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e doutor na área de violência, Alex Eduardo Gallo, a diferença de sofrer bullying por amigos e por membros da família recai na confiança e na intimidade que a vítima tem com o agressor.
“Uma ofensa verbal de um colega da escola pode ser entendido como uma coisa sem muito valor, mas uma ofensa por um membro da família é algo que a criança não espera, algo que para ela não seria concebível. A partir dessa quebra de confiança, do sentimento de ‘traição’ por ser uma agressão de uma pessoa que não esperaria que viesse, é que o sofrimento se torna maior”, afirma.
A família do menino de 11 anos que foi chamado de Félix em sala de aula pediu, na Justiça, indenização, por danos morais e materiais, de 200 salários mínimos, o que equivale a R$ 135,6 mil. O estudante da rede estadual em Piracicaba foi alvo de brincadeiras dos colegas, que o compararam ao personagem homossexual interpretado por Mateus Solano na novela "Amor a Vida".
Na ação, a família também pede tratamento psicológico para o estudante, com psicólogo a ser definido pela mãe, pelo tempo necessário para recuperação do menor.
A família do menino de 11 anos que foi chamado de Félix em sala de aula pediu, na Justiça, indenização, por danos morais e materiais, de 200 salários mínimos, o que equivale a R$ 135,6 mil. O estudante da rede estadual em Piracicaba foi alvo de brincadeiras dos colegas, que o compararam ao personagem homossexual interpretado por Mateus Solano na novela "Amor a Vida".
Na ação, a família também pede tratamento psicológico para o estudante, com psicólogo a ser definido pela mãe, pelo tempo necessário para recuperação do menor.
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